PAULO BORGES, ponta- direita : O Risadinha, que fez o último gol nos 3 a 0 de 1966, trabalha na Federação Paulista e, aos 38 anos, continua fanático banguense
ARY CLEMENTE, lat.- esquerdo : Vigia de banco em São Paulo, 44 anos, recorda: ´´Depois da briga, fomos tomar chope em Leblon, com o Almir e o Silva!“
UBIRAJARA, goleiro : Aos 47 anos, gerente de supermercado em Bonsucesso (RJ), leva a vida que realmente curte: ´´Tenho hora para entrar e sair“
ALADIM, ponta- esquerda : Único campeão que continua jogando (está no Coritiba), sorri ao contar que, naquele tempo, ia de casa a Moça Bonita de bicicleta. ´´Mas era aquela moral“, diz ele, que tem 37 anos. Seu sonho ´´ Gostaria de disputar essa final“
FIDÉLIS, lateral-direito : Técnico desempregado radicado em São José dos Campos (SP), o Touro Sentado, 37 anos, suspira: ´´Foi o melhor time que já vi jogar“
CABRALZINHO, meia: Treinador dos juniores do Santos, 38 anos, era o regente do time: ´´Eu lançava o Paulo Borges na diagonal. Era meio gol“.
MÁRIO TITO, central : Há dez dias, foi contratado como auxiliar técnico de juniores do Bangu. Aos 43 anos, volta ao ninho antigo
LADEIRA, centroavante : Pivô do conflito que explodiu em 1966, 42 anos, é técnico do União São João, da Segunda Divisão (SP): ´´Quando entrei vi a coisa preta, corri“.
JAIME, volante : ´´Meu maior prazer foi sempre a bola“, diz o hoje funcionário da Varig, 40 anos. Trabalha há dez anos no Galeão (RJ)