Dudu converte a cobrança decisiva após Thomas ter
perdido pênalti. No tempo regulamentar, empate em 1 a 1
Por Gazeta do Povo – Divinópolis, MG
A primeira decisão de título nacional Atletiba, mesmo na base, teve todas as emoções de um grande clássico entre os dois maiores rivais do Paraná nesta quinta-feira. E o título da Taça BH foi para o Alto da Glória. Após 1 a 1 no tempo normal, o jogo foi decidido nos pênaltis: 5 a 4 para o Coxa.
O Furacão amargou o vice-campeonato de maneira invicta – cinco vitórias e quatro empates. Vitória pessoal para Marquinhos Santos, técnico coxa-branca que levantou duas taças em duas decisões contra seu ex-clube.
– É uma emoção muito grande, mas acima de tudo, mostra a força do futebol paranaense, da base paranaense – disse o treinador.
O jogo
Duas horas antes da festa em Divinópolis, no interior de Mins Gerais, o jogo apresentava outra perspectiva. Na primeira etapa, o Furacão mandou. Tenso em campo, o Coxa assistia o domínio atleticano. Bruno Forlan, pela esquerda, tentou cruzar e surpreendeu o goleiro Rafael Martins: 1 a 0 para Atlético.
Com o fim da primeira etapa, tudo mudou. O Coritiba voltou outro no segundo tempo. Com o Alviverde pressionando, Danilo, do Rubro-Negro, que havia entrado no Furacão ainda no primeiro tempo, agrediu Tatuí e deixou o time com um homem a menos. O castigo pelo encolhimento atleticano foi o prêmio pela ousadia coritibana. Em bola cruzada na área, Andrezinho desviou para as redes: 1 a 1.
Os últimos minutos foram de intensa pressão coxa-branca e apreensão atleticana, que apostava nos pênaltis. E foi o que aconteceu, mas com efeito indesejado para o Atlético. Nas cobranças, 100% de aproveitamento até Tomás bater à direita do gol coritibano. Dudu conferiu para o Coxa e garantiu a taça, impedindo o tri do rival na competição, na primeira decisão nacional entre os clubes.
– Em 100 anos de história, o clube não conquistou esse título. Foi uma vitória da humildade – disse o meia Tatuí, uma das revelações do Coxa.