Por André Oki
Na passada época de glórias do São paulo Futebol Clube, viajar para os jogos no exterior era muito comum para a delegação tricolor. Era época do segundo jogo do mundial de interclubes, mais precisamente contra o A.C. Milan. Bem antes disso chegara ao São Paulo um jogador raro, raro pela sua habilidade na zaga, mais raro ainda pelo extremo humor e descontração. Válber chegou ao Botafogo e logo já era o rei das brincadeiras, das imitações e principalmente, das faltas aos treinos. Em dezembro, com o São Paulo concentrado em um hotel do Japão, Válber começou a fazer a sua imitação preferida, a de Telê Santana. Ao fazer a imitação no refeitório, percebeu que os jogadores riram muito mais do que o normal, mas continuou brincando com o jeito sério e as orelhas de abano do mestre Telê. Foi quando Válber percebeu que o motivo principal do riso dos outros jogadores era o próprio Telê, que estava de pé, atrás de Vlaber, ouvindo seriamente as imitações do zagueiro.